Incentivar uma boa alimentação infantil é fundamental para que o bebê se desenvolva de forma saudável; veja o que priorizar
A chegada de um bebê traz muita alegria, não é? Por outro lado, para famílias de primeira viagem, a maternidade e a paternidade também são repletas de dúvidas, a começar pela alimentação: “Quando interromper a amamentação?”; “O que meu filho pode comer?”; “Posso dar frutas?”.
Essa preocupação é legítima, afinal, os hábitos cultivados na infância tendem a se estender a vida adulta. Além disso, quando se trata de alimentação, outro ponto é essencial: os nutrientes consumidos nessa fase ajudam no desenvolvimento do bebê e garantem uma juventude mais saudável1,2.
Para dar uma força nesta jornada, reunimos abaixo os melhores alimentos para a saúde do seu filho. Lembre-se, porém, que o pediatra é o especialista indicado para acompanhar o crescimento do bebê, indicando o que é necessário para cada criança de modo individual.
De acordo com o Ministério da Saúde, até os seis meses o leite materno deve ser o único alimento da criança, isso porque ele possui todos os nutrientes necessários para o bebê, incluindo ferro e zinco, e ainda é rico em anticorpos que reforçam o sistema imunológico e as protegem contra infecções comuns nessa fase, como otites, gripes, diarreia e outras1,2.
É importante frisar que o leite materno também supre a necessidade de líquido, portanto, água, chás e sucos são dispensáveis, assim como papinhas e demais alimentos. Além disso, o aleitamento é indicado até os dois anos de idade ou mais, dependendo da necessidade da criança2.
Por fim, as mães devem saber que não existe leite fraco mesmo que o aspecto pareça ser “ralo” ou muito claro. Essas mudanças podem acontecer, pois o horário da amamentação influencia, bem como os alimentos que a mãe consome. Outro ponto é: geralmente, o leite que sai primeiro é mais transparente para hidratar o bebê. Em seguida, a mãe pode perceber um aspecto mais amarelado, quando há mais gorduras para saciar a fome2.
Após os 06 meses, os pais podem começar a introdução alimentar como um complemento ao aleitamento mesmo para bebês que são alimentados com fórmula infantil, priorizando texturas pastosas.
Já após os nove meses, a textura pode ir mudando gradativamente até atingir pequenos pedaços sólidos, quando os pais devem incentivar a mastigação, o toque na comida para o reconhecimento de diferentes texturas e iniciar o uso de colher1,2.
Para a introdução alimentar é indicado seguir uma alimentação variada porque isso garante a ingestão de mais vitaminas, minerais e nutrientes como um todo1. Além disso, os alimentos in natura também devem ser valorizados, afinal, os processos industriais e processamento fazem com que os alimentos percam alguns nutrientes e ganhem, por exemplo, sódio1,3. Sendo assim, invista em porções diárias de alimentos como:
Esses alimentos são importantes, pois são fontes, por exemplo, de ferro e zinco, minerais que favorecem o desenvolvimento motor, cognitivo e comportamental4,5. Somam-se a lista de nutrientes essenciais : cálcio6, vitamina C1, vitamina B127, entre outros responsáveis ainda pelo desenvolvimento ósseo6 e crescimento como um todo.
Em determinado momento, principalmente com o nascimento dos primeiros dentes, a recusa alimentar pode aparecer, mas é importante que os pais continuem oferecendo os alimentos para a criança - sem forçar -, pois as chances de aceitação aumentam2,3.
Nesta fase, o bebê já consegue ingerir alimentos mais sólidos, como os que são consumidos pela família. Além disso, a criança também já consegue manipular colheres e copos, então os pais devem continuar estimulando a independência do bebê1.
Aqui, os horários e o tipo de comida já são semelhantes a uma refeição de um adulto, ainda excluindo produtos ultraprocessados, como refrigerantes, bolacha recheada, salgadinho, entre outros ricos em gordura, sódio ou açúcar1.
Mas, um alimento que passa a fazer parte da rotina infantil é o leite de pasteurizado (de vaca), enquanto hortaliças verde-escuros, como a couve e o espinafre, podem ter destaque, pois são ricos em ferro, cálcio e vitaminas1.
A máxima nessa fase ainda é oferecer alimentos variados, portanto, vale tentar explorar sabores e texturas que até então não faziam parte da rotina1. Além disso, não estranhe caso a criança recuse alimentos que antes gostava, porém, basta seguir a recomendação anterior e continuar oferecendo2.
De forma geral, recomenda-se uma alimentação balanceada para que a maior variedade de vitaminas e minerais sejam consumidos uma vez que a maioria não é naturalmente produzida pelo corpo, porém, mesmo com a alimentação algumas crianças podem precisar de suplementação1,2.
Para saber sobre essa necessidade, o pediatra deve ser procurado, pois ele é o profissional que poderá indicar uma suplemento3. Um alerta para os pais é, por exemplo, muita recusa alimentar, o que pode levar à carência nutricional ou outros incômodos recorrentes, como otite e gripes, pois isso pode indicar que os sistema imunológico não está atuando corretamente1.
Atualmente existem suplementos pensados exatamente para o público infantil, como é o caso da linha Vitawin, de Pharmaton8. O portfólio da marca inclui:
É preciso lembrar que a saúde da criança deve ser acompanhada pelo pediatra e somente ele deve indicar o uso de suplementos baseados nas necessidade do seu filho.