A sensação de falta de disposição e de energia é muito comum, especialmente nos tempos atuais, em que as pessoas estão atarefadas durante a maior parte do dia. Portanto, é normal sentir isso, desde que em um nível moderado. Contudo, há situações em que a falta de energia é excessiva, o que compromete a saúde e bem estar. Nesses casos, é indicado mudar alguns hábitos de vida que possam estar te atrapalhando.
Ninguém consegue evitar completamente passar por situações estressantes, mas a forma como se lida com o problema é o que vai definir o quanto o mesmo poderá te atingir. Estudos mostram que pessoas que não tentam controlar e lidar com o estresse tendem a ficar exaustas [1]. A literatura científica também associa níveis elevados de estresse à fadiga [2].
Manter-se bem hidratado todos os dias é uma recomendação padrão de qualquer especialista na área de saúde, tendo em vista os benefícios que o hábito proporciona às mais diversas instâncias do organismo, o que inclui o nível energético. Estudos mostram que até mesmo uma desidratação leve pode comprometer os níveis de energia do corpo [3].
A má qualidade do sono é outro fator que influencia significativamente nos níveis energéticos de um indivíduo. Isso porque, durante o sono, o organismo segue em atividade, recuperando mente e corpo por meio da ação de hormônios reguladores do metabolismo [4]. Portanto, é importante que o sono seja restaurador e dure uma quantidade satisfatória de horas.
A falta da prática de atividade física regular também está intimamente ligada a baixos níveis de energia. Estudos apontam que exercícios físicos podem reduzir a fadiga tanto em pessoas saudáveis quanto em indivíduos com alguma doença [5]. Por outro lado, muitas pessoas afirmam que a falta de disposição é a principal razão para não fazerem atividade física [6].
O consumo adequado de proteínas na alimentação auxilia o organismo a manter níveis satisfatórios de energia [7]. Sendo assim, aqueles que seguem uma dieta pobre em proteínas diversas podem apresentar sintomas associados a baixos índices energéticos, como cansaço e prostração excessiva.
Referências Consultadas:
[1] Stress and coping styles are associated with severe fatigue in medical students | Tanaka M, Fukuda S, Mizuno K, Kuratsune H, Watanabe Y | Behav Med | outono de 2009
[2] Reciprocal relationship between acute stress and acute fatigue in everyday life in a sample of university students | Doerr JM, Ditzen B, Strahler J, Linnemann A, Ziemek J, Skoluda N, Hoppmann CA, Nater UM | Biol Psychol | setembro de 2015
[3] Do small differences in hydration status affect mood and mental performance? | Benton D, Young HA | Nutr Rev | setembro de 2015
[4] About Sleep's Role in Memory | Björn Rasch and Jan Born | Physiol Rev | abril de 2013
[5] Exercise therapy for chronic fatigue syndrome | Larun L, Brurberg KG, Odgaard-Jensen J, Price JR | Cochrane Database Syst Rev | dezembro de 2016
[6] Barriers to participation in physical activity and exercise among middle-aged and elderly individuals | Justine M, Azizan A, Hassan V, Salleh Z, Manaf H | Singapore Med J | outubro de 2013
[7] Diet induced thermogenesis | Klaas R Westerterp | Nutr Metab (Lond) | agosto de 2004
LINKS:
1) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19812026
2) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26143479
3) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26290294
4) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3768102/
5) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27995604
6) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24154584
7) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC524030/