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Qual a melhor vitamina para cansaço físico e mental?

A importância de uma boa alimentação, rica nos mais diversos nutrientes, não é segredo para ninguém. Comer bem é fundamental para garantir que o corpo funcione perfeitamente e para prevenir uma série de doenças e condições capazes de atrapalhar a saúde.

Quem não tem uma alimentação adequada pode apresentar variações de peso e falta de energia, o que derruba o rendimento no trabalho, nos estudos e em outras atividades do dia a dia. Para que isso não aconteça, confira algumas vitaminas e nutrientes que ajudam a combater e a evitar o cansaço físico e mental.

Vitaminas C e D são nutrientes-chave para evitar a falta de energia

Vitamina B12

Entre as vitaminas do complexo B, existe uma que ajuda bastante a melhorar os níveis de energia do corpo. É a vitamina B12, encontrada na carne bovina e nos laticínios, [1] que atua no processo de transformar a comida em energia. Seu consumo adequado é muito importante, já que com a ingestão em baixas quantidades desse nutriente, o corpo pode sofrer com cansaço físico e mental e até apresentar problemas de imunidade. [2]

Vitamina C

Diante de um quadro de gripe ou resfriado, não é incomum recorrermos aos suplementos de vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico. Por outro lado, esse nutriente também é importante para manter os níveis de energia do corpo regulados. A falta de vitamina C pode facilitar uma doença chamada de escorbuto, que provoca cansaço físico e mental, sangramentos na gengiva e irritações na pele. [3]

Prevenir-se desse problema e da falta de energia não é muito difícil, já que o ácido ascórbico é encontrado em uma grande variedade de frutas. Frutas cítricas, como a laranja e o limão, morango, acerola, goiaba, além do pimentão verde, tomate e brócolis, fornecem boas quantidades do nutriente. [4]

Vitamina D

A vitamina D é frequentemente associada à saúde dos ossos e dos dentes, ajudando a prevenir, por exemplo, a osteoporose e fraturas ósseas. No entanto, alguns estudos de caso têm mostrado que a falta desse nutriente também pode estar por trás da fadiga crônica.

Um homem de 61 anos [5] e uma mulher de 28 anos de idade [6] norte-americanos apresentavam falta de energia e seus exames indicaram baixos níveis de vitamina D. Eles, então, foram tratados com a suplementação desse nutriente. Após algumas semanas, os médicos notaram melhoras significativas no quadro de fadiga.

Ferro

Além das vitaminas B12, C e D, outro nutriente que ajuda a regular os níveis de energia do organismo é o ferro. Ele atua na síntese da hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio (que será transformado em energia) para todo o corpo. Quando há falta de hemoglobina, as células sofrem com a falta de energia. A partir daí, o corpo desenvolve uma condição chamada de anemia ferropriva e precisa trabalhar muito mais para se manter em funcionamento. A solução indicada pelos médicos é a reposição de ferro por meio da alimentação e de suplementos. [7]

Referências Consultadas:

[1] Vitamin B12 in meat and dairy products | Doreen Gille, Alexandra Schmid | Nutrition Reviews | Fevereiro de 2015
[2] Oral vitamin B12: Efficacy and safety data in 31 patients with pernicious anemia and food-cobalamin malabsorption | Troilo A, Mecili M, Ciobanu E, Boddi V, D'Elios MM, Andrès E | Presse Medicale | Dezembro de 2010
[3] Vitamin C function and status in chronic disease | Jacob RA, Sotoudeh G | Nutrition in clinical fare: an official publication of Tufts University | Março e abril de 2002
[4] Vitamin C in Disease Prevention and Cure: An Overview | Shailja Chambial, Shailendra Dwivedi, Kamla Kant Shukla, Placheril J. John, Praveen Sharma | Indian J Clinical Biochemistry | Outubro de 2013
[5] Vitamin D deficiency and fatigue: an unusual presentation | Johnson K, Sattari M | SpringerPlus | Outubro de 2015
[6] Resolution of hypersomnia following identification and treatment of vitamin d deficiency | McCarty DE | Journal of Clinical Sleep Medicine | Dezembro de 2010
[7] Iron deficiency anaemia | Lopez A, Cacoub P, Macdougall IC, Peyrin-Biroulet L | Lancet | Fevereiro de 2016

LINKS:

1) https://academic.oup.com/nutritionreviews/article/73/2/106/1820655
2) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20708373
3) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12134712?dopt=Abstract
4) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3783921/
5) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26543719
6) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21206551
7) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26314490

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